A Cultura do Marketing

Todo produto criado pelo homem é um produto cultural. Uma empresa que produz sabonete tem um fim econômico, porém, não só o sabonete é cultura como a atividade dessa empresa. O capital, o lucro, a venda, o trabalho, o marketing de venda do produto são símbolos culturais, que no capitalismo se expressam a partir do individualismo. Todo ser humano é um produtor cultural ou indo além com uma definação de Antonio Gramsci: todo homem é intelectual, alguns apenas não exercem essa função na sociedade.
Marketing na cultura é uma atividade deliberada de viabilização físico-financeira de produtos e serviços que, comercializados ou franqueados, venham atender às demandas de fruição e enriquecimento cultural da sociedade.

A Unilever acaba de colocar no mercado uma nova marca de detergente para a roupa, a Surf, e investiu 10 milhões de euros no seu lançamento. Segundo Gonçalo Bernardes, Head of Brand Building da Unilever JM, a nova marca pretende “revolucionar a forma como os consumidores olham para os detergentes em Portugal”, afirma o responsável num comunicado que adianta que “a empresa, que já lidera o mercado dos detergentes, ambiciona colocar a nova marca como segunda do mercado nacional, num prazo de três a cinco anos”.

Rodrigo Víctor de Carvalho Ferreira de Jesus
Carioca, 22anos, Músico, Estudante de Web Design pela Universidade Castelo Branco e Seven Computação Gráfica.

Propaganda é a alma do negócio.

Como diz o ditado: "Propaganda é a alma do negócio", e não é pra menos, pois é com a propaganda que mais se atinge o consumidor.
Com a ascenção da tecnologia, cada vez mais aparecem comerciais mirabolantes, incríveis e impossiveis de serem feitos a poucos anos atrás, sem as ferramentas que se tem hoje em dia, mas não quer dizer que antes da tecnologia dos dias de hoje não tinha bons comerciais, pois a principal ferramenta usada até os dias de hoje é o ser humano, com suas idéias e criatividade, o "marketing de guerrilha" está ai para provar que não é necessário muitos recursos para se conseguirem bons resultados, basta saber atingir o publico no lugar certo, fazer com que ele se identifique, se emocione ou se surpreenda.
A tecnologia ajuda sim e muito, mas de nada adiantaria essa evolução se não fosse a mente humana criativa.
Procedimentos diferentes, resultados diferentes. Se o resultado não é o esperado, saia do óbvio, inove, reinvente, nem sempre o procedimento padrão é o mais indicado.
O video abaixo é uma prova que com quase nenhum recurso e um pouco de criatividade, é possivel mobilizar um grande número de pessoas.
 

Rodrigo Palude Cezar.
Carioca, 24 anos, amante da boa leitura, da boa música e estudante de Web Design pela Universidade Castelo Branco

Ação de Guerrilha da Leo Burnett Brasil "Chicletes BigBig"

Ação para os Chicletes Big Big

Se o intuito do marketing de guerrilha é estabelecer o posicionamento do produto/marca, ou seja, fixar na mente dos consumidores a maneira como o mesmo é percebido (diferenciando-o da concorrência), então essa ação criada pela Leo Burnett Brasil para os chicletes Big Big deixam claro que o produto deles permite fazer bolas “enooooormes”.
Através de um mecanismo instalado no local, grandes bolas de borracha (parecendo air bags) eram infladas, dando a impressão que alguém estava fazendo um “bolão”.


 Para mostrar que os chicletes Big Big permitem fazer bolas gigantes e divertidas, a Leo Burnett Brasil criou um ação em locais com movimentação de crianças e pais, onde um mecanismo instalado dentro de um carro e de um banheiro, inflava e esvaziava grandes bolas de borracha, causando a sensação de que alguém lá dentro estava fazendo uma bola tão gigante que saia pelos espaços e janelas. Via

Mulheres Guerrilheiras

Random House, em parceria com Colenso BBDO da Nova Zelândia para promover o livro “How to get the man you want” (um livro que traz 150 idéias divertidas para as mulheres conseguirem conquistar o homem que quiserem) criou uma ação de guerrilha engraçada.Uma enorme armadilha foi criada onde usaram como “isca” garrafas de cerveja .

Cotonete de Guerrilha

Marketing de Guerrilha da Jonhson & Jonhson

Marketing de guerrilha

 Marketing de guerrilha, como o próprio nome indica, é uma estratégia que visa permitir aos mais fracos combater os mais fortes. No ponto de vista empresarial, traduz na técnica de comunicação que permite às pequenas e médias empresas fazerem ações com um impacto significativo para a conquista de terreno para as grandes empresas.

Esta técnica de comunicação é uma forma criativa e econômica (em comparação com as mídias tradicionais) de fazer chegar uma mensagem ao consumidor.

O caratér criativo do Marketing de Guerrilha tende a prender a atenção do consumidor, fazendo-o sentir curiosidade quanto ao que se passa em seu redor.

Esta técnica manifesta-se em vários ciclos e diferentes atividades de marketing ao longo de um certo período de tempo. Onde acaba um ciclo começa um novo, sendo este um processo contínuo, que tem por objectivo a criação de várias notícias e comentários sobre o produto ou marca em questão de uma forma impulsiva, sem ação direta da empresa.

Isto cria e mantém o interesse do consumidor no produto, incentivando a repetição da compra.

Não podemos deixar de parte a vantagem de esta técnica de comunicação ser facilmente alastrada pelo Buzzmarketing, que é algo incontrolável, de boca em boca, quem viu vai contar e aqueles que não virão também ficarão a saber.

Outra vantagem do Marketing de Guerrilha é a sua capacidade de ser físico ou digital, podendo assim ter um âmbito muito mais alargado, não tendo limitações nos meios que utiliza.

Não poderia deixar de referir que hoje em dia não só as pequenas empresas utilizam este tipo de acões, as grandes empresas hoje em dia, têm também incluído nas suas estratégias o marketing de guerrilha, muitas vezes não pela questão monetária mas sim pelo impacto que estes tipos de ações criativas pode ter.



Exemplos de Marketing de guerrilha